6 February 2007

Os meus Favoritos do blog do Pedro Mexia

O boato
Sou um tipo demasiado chato para gerar boatos, pelo menos sobre a minha vida privada. Julgo que nos tempos da faculdade algumas pessoas achavam que eu era vagamente homossexual. E talvez algumas pessoas ainda achem isso (aliás com argumentos plausíveis: «34 anos, vive sozinho, escreve poesia»). Mas hoje alguém me disse que corria o boato de que eu me tinha casado. Fiquei contente por ter gerado um boato, mas estupefacto com a natureza improvável da coisa. Não se trata apenas das minhas «conhecidas reticências face à instituição casamento»: trata-se também das conhecidas reticências da instituição casamento face a mim. Só uma vez é que uma mulher admitiu como hipótese remota vir a casar comigo, e mesmo aí foi porque eu puxei o assunto numa das crises de sonambulismo dela. Eu não sou nada «casável». Há razões plausíveis: «34 anos, vive sozinho, escreve poesia».
Bem e mal
Se a vida «umas vezes corre bem» e outras vezes «corre mal», então não há ninguém mais preparado para «a vida» que um maníaco-depressivo. Basta que esteja maníaco quando a vida corre bem e esteja depressivo quando a vida corre mal. Se for o contrário, já acho fodido.
O «meio intelectual»
«Saiba V. Exa. que temos uma ampla variedade de cores em catálogo: amarelo, amarelo claro, amerelo torrado, amarelo vivo, amarelo desmaiado, amarelo chichi, amarelo limão, amarelo dourado, amarelo candelabro, amarelo escrete, amarelo icterícia e amarelo banana.
Então, que cor é que V. Exa. vai levar hoje?»

vale a pena passear por: http://estadocivil.blogspot.com/

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