31 October 2006

Fui ver... e gostei.

A banda sonora é excelente e dá ao filme uma visão mt alternativa.
...a Kirsten Dunst está simplesmente deslumbrante.

26 October 2006

Joan as Police Woman - Album Real Life














I DEFY
i defy! i love your way
how could it be different?
i defy! i love your way
well how could it be different?
ooh, now i'm kissing the real you
now i'm kissing the real you
will i get through my dark day
did you hear me? did you hear me?
ooh oh ooh oh ooh oh ooh oh
how could it be different?
i see the stars around your face
they never seem to hurt at all
the stars around your face
they never seem to hurt at all
ooh, now i'm missing the real you
now i'm missing the real you
well i got through my dark day?
did you fear me?
did you fear for me?
ooh oh ooh oh ooh oh ooh oh
how could it be different?
don't want to see my baby fall
it's the dawn i feel
becoming ever after this is my matter,
dear i defy!
i love your way well,
how could it be different?
i defy!
i love your way

how could it be different?
well i got to know you today
and i adore you i adore you
ooh now i'm loving you how
could it be different?
ooh
now i'm loving you

how could it be different?

O Livro das Ilusões - Paul Auster (posted by H)

Paul Auster é dos nomes da literatura americana actual mais conhecidos em Portugal. The Book of Illusions (tradução portuguesa O Livro das Ilusões), publicado em 2002, é um romance com contornos de suspense de qualidade inegável. No livro é dado especial enfoque a um outro mundo, a que Auster não é propriamente alheio – o cinema – daí que a obra seja de interesse acrescido para os amantes da 7ª Arte.
O Livro das Ilusões recordou-me o muito criticado filme português Manô de George Felner, estreado o ano passado. Apesar de serem obras de géneros e nacionalidades diferentes, logo pouco passíveis de serem comparadas, ambas confluem num ponto: têm como temática central o mundo mal conhecido e muitas vezes misterioso dos heróis do cinema mudo.
Em The Book of Illusions encontramos como narrador David Zimmer, um académico que perdeu a família e todo o ânimo para viver. Inesperadamente, encontra uma tábua de salvação ao investigar os filmes e Hector Mann, considerado o último grande mestre do slapstick mudo. Zimmer percorre vários países para poder ver toda a filmografia de Mann, distribuída pelos principais arquivos cinematográficos do mundo. Pelo meio vai conhecendo fragmentos da vida do misterioso homem, que desaparecera seis décadas antes sem deixar qualquer pista sobre o seu paradeiro. Todavia, uma estranha carta chega à casa de David. Ela diz que Hector Mann está vivo e deseja conhecê-lo. Mas… como é possível?
Esta pequena sinopse é apenas um ponto de partida para uma narrativa empolgante, especialmente na sua parte final. Auster é particularmente admirável nas descrições que faz de filmes, filmes que na verdade teceu na sua cabeça pois trata-se de um livro puramente ficcional, sem qualquer base verídica. A dada altura sucede algo semelhante ao caso de Umberto Eco que na sua obra mais célebre, O Nome da Rosa, deixava o espectador imerso na dúvida se o que relatava tinha de facto acontecido. Assim, não é difícil ao leitor se sentir dentro da própria acção, seja nos seus momentos mais entusiasmantes ou mais plenos de angústia. Um livro a descobrir por todos quanto apreciem um bom livro, uma boa história, personagens inesquecíveis ou o mundo fascinante do Cinema.

"That tiny ant and his atomic powers has what it takes and always makes the vilest villain cower."

Eu...

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,
e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Florbela Espanca

3 October 2006

ando com este livro no bolso...



Os Anões é o único romance que Harold Pinter escreveu durante a sua longa e notável carreira, coroada em 2005 com a atribuição do Prémio Nobel de Literatura. Originalmente concluído em começos da década de 1950, depois revisto em 1989, o livro descreve as vidas e preocupações de quatro jovens londrinos na Inglaterra do pós-guerra.Através da evolução, tumultuosa e destrutiva da sua amizade, Pinter explora o modo como as vidas comuns são moldadas pelas limitações e fronteiras da sexualidade, da intimidade e da moralidade, ao mesmo tempo que põe a nu as profundas verdades existentes em acontecimentos aparentemente correntes.Divertido, vivo, e perturbante, Os Anões é um romance escrito num estilo brilhante por um escritor cuja imaginação marcou as nossas vidas e o nosso tempo.