16 June 2014

sobre...

os nossos 7 encontros & centenas de mensagens 

Adorei o nosso primeiro encontro que, depois de muita reticência, acedi em marcar.  Tive de me encher de coragem. Muita. Tinha medo. Afinal passou tanto tempo.
Nos momentos antes a nos vermos senti-me ansiosa e insegura sobre a forma como ias olhar para mim. 
O facto de te teres perdido, aquela chamada, ajudou a minimizar a expectativa quando fui obrigada a ir buscar-te ao Mac mais próximo. Desde o meu carro reconheci o teu sorriso que me encantava.
A seguir, disseste as coisas certas e foi como se estivéssemos estado sempre naquele registo.
A oferta da orquídea de três flores embrulhada em papel verde. (a última flor tentei salvar desesperadamente sem qualquer sucesso. continua ali o caule, que vou regando e mantendo para me recordar).
O almoço hi-tech do vinagre em spray e a novidade do cuscuz. O vinho e eu a sentir-me baralhada do efeito. Molenga, a tropeçar nas palavras. 
A ida junto ao rio contigo obcecado com o lugar de estacionamento do carro. Tiveste graça. O miradouro e as fotos de ocasião. A descida até lá baixo a pé e o calor a fazer-se sentir.
Já deitados na relva, fizeste-me aquela pergunta inopinada que me acertou em cheio na vergonha. Crua. Fiquei sem jeito. Se calhar já não há muitas como eu. Sou como sou.
Tu a cheirares o meu cabelo. Um beijo fugido. A música. Dizer parvoíces e falar de coisas sérias. A cadeira desconfortável do Atira-te ao Rio. Dois copos de vinho. A subida de mãos dadas. 
Nesse dia cheguei a casa com um passou-bem e o coração cheio. Foi tão simples e tão bom ao mesmo tempo. Mensagens.

O segundo e terceiro encontro foram meio às pressas, a tentar encaixar conversas. Valeram a pena, porque estávamos juntos. Os patos, a praia. Dissertações sobre portagens e hipotéticas multas. Mais mensagens. Tantas.

O quarto encontro premeditado pela urgência de uma conversa. 
O caminho aparvalhado até Cacilhas para comprar uma piza mafiosa al tonno  e beber 2 copos de vinho excessivamente caros. A paragem para tirar fotos da Lisnave. Risos. O jantar e a playlist no tablet. Dedões desajeitados! 
A saída nos bares vazios de Almada Velha com um shot doce escolhido por ti e umas caipirinhas no bar de karaoke. Sensações boas.
Depois, em casa, aquela conversa non-sense e pouco articulada sobre aquilo que nunca conseguimos dizer olhos nos olhos. Gosto de ti. E tu, gostas de mim?
Tipo cenas.

Quinto encontro novamente no parque. Admito que estava um pouco amuada contigo com o 'não me apetece' de última hora. Outra vez as pressas. Relutante, lá acedeste em ir ao sushi e gostaste. A conversa sobre mim.
Os cadeados abrem-se com a chave certa. Fala!! 
Mensagens banais durante a tarde para manter o contacto e depois o 'Vou desaparecer por uns tempos. Até um dia. Adeus'.
Caiu como um murro no estômago. Fiquei desconcertada. Incrédula. Mas depois voltaste. Disseste que tinhas sentido a minha falta. Eu senti a tua. Muito.

Sexto e sétimo encontro. Jantar, alguns copos de vinho, música e sensações boas.
A seguir, como sempre, muitas mensagens. Saudades. Vontade.
GMdT seu parvinho.

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